sábado, 30 de abril de 2011

Produções textuais

 Dois textos selecionados, dos alunos das turmas 301 e 302, produzidos nas aulas de Redação-
Expressão com o professor Sandro Rosa.

Um mundo de tatuagens
                Hoje em dia  “tatuagem” não é mais coisa de gente famosa. Pessoas do dia-a-dia, do cotidiano, jovens e até mesmo os mais velhos possuem uma ou até mais tatuagens em seu corpo.
                Conforme o estilo de vida, o gosto, a paixão é o modo das tatuagens. Casais muito apaixonados fazem tatuagens com seus respectivos nomes. Fãs confeccionam tatuagens em homenagem aos seus ídolos; no braço, na perna, nas costas, no peito, no pé, no pescoço, por todo o corpo.
                Nota-se que grande parte dos tatuadores tem o corpo repleto de tatuagens, e não só “tatoo”, mas piercings, também fazem parte de seu estilo. Talvez as pessoas curtam seus corpos como forma de exibicionismo e outras não. Em uma revista da mídia, foi publicada, recentemente uma reportagem que falava sobre pessoas que se comprometiam que ao morrer venderiam seu corpo, claro, que do dedo do pé, a orelha completamente tatuado e também é lógico que receberiam o dinheiro em vida. Também há situações em que pessoas tatuam os famosos ideogramas, que são as letras do alfabeto chinês, que através de sua forma passam às pessoas uma espécie de enigma.
                Enfim, cada um é digno da sua própria escolha, no entanto convém que cada tatuagem, antes de ser feita, deva ser pensada, pois fica marcado para toda a vida.

 Hiago Souza Bandeira - 3ª série - Turma 302



                                    Reflexões na pele

“Há um tempo em que preciso abandonar as roupas usadas, que já têm a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia e, se  não ousamos fazê-la teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos.” Estes são os versos da famosa poesia de Fernando Pessoa chamada “Tempo de Travessia”, as quais foram tatuadas nas estupendas coxas da bela atriz Cléo Pires.
Cléo tatuou todas estas palavras com rena – que foi realizada especialmente para posar à edição da Revista Playboy e foi referida por Veríssimo em sua coluna da ZH - e por isso não se trata de uma tatuagem definitiva.
Mas essas uniões artísticas – cultural e literária, não vem de hoje. Há pouco tempo se falavam em tatuagens inspiradas em dragões, pessoas, abstrações e até com certo toque grotesco; agora, são simplesmente palavras... muitas palavras. No contexto da atual sociedade, o culto cada vez mais intrincado dos indivíduos poderá induzir muitas pessoas a fazerem da sua pele o local de registro de ideias, valores ou simplesmente de sua vaidade.
A leitura de um bom livro pode transportar as pessoas e transformá-las pelo resto da vida. Tendo esse tom de transformação permanente, algumas pessoas, mundo afora vem se tatuando com motivos literários.
Enfim, acredito que quando se trata de algo que ultrapassa as barreiras de um exercício visual e mistura as belezas do corpo feminino com os mistérios da poesia, então reunimos o útil ao agradável, um prato cheio para leitores cultos, ou para os nem tão cultos, que tenham olhos e coração para admirar as reflexões de um sonhador, gravadas na mais pura essência natural da arte: o ser humano.

Diego Souza - 3ª série - Turma 301

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Entrevista com a professora Ana Luísa Amaro Fernandes

Um papo sério:
Professora Ana Luísa, docente do Colégio Hipólito Ribeiro na disciplina de Geografia (Formação na UFPEL), também professora da Escola Manuel Lucas Prisco e docente da SMEC de Pinheiro Machado.

Blog: Como você vê o Ensino atualmente?
Ana Luísa: Globalizado e com acesso maior às camadas mais desprovidas da população, fazendo com que as pessoas mais carentes consigam atingir um nível mais elevado de educação e tornem-se mais críticas e atualizadas, inseridas efetivamente no momento atual.

Blog: Tendo em vista o déficit de aprendizagem dos alunos atualmente, que recursos ainda a escola dispõe para tornar o ensino significativo e mais atraente?
 Ana Luísa: Internet, Livros Didáticos ótimos e uma escola receptiva e sempre aberta aos seus alunos.


Blog:Como você avalia o desempenho do colégio Hipólito Ribeiro atualmente e que alternativa seria viável para que tivéssemos êxito?
Ana Luísa: O Colégio e seu grupo docente está executando o seu papel, o que falta é conscientização por parte de alguns pais onde a importância do estudo para seus filhos é a garantia de um futuro promissor.


Blog: Qual deve ser o diferencial do ensino de uma escola pública? 
Ana Luísa: Uma boa equipe diretiva aliada a bons e capacitados professores  que estejam dispostos a trabalhar com vontade e prazer. Para isso precisamos agregar todas estas coisas.

Blog:A remuneração do professor interfere no desempenho em sala de aula? Por quê?
Ana Luísa: Não. Quando estou na sala de aula, não penso em dinheiro.

Blog:Muitos professores estão afastando-se do Magistério em função de vários motivos, com certeza a remuneração pesa muito, mas e a violência, a desvalorização e a sobrecarga de trabalho, qual o peso destes fatores neste afastamento?
Ana Luisa: A sobrecarga de trabalho para mim é a pior. Considero que devemos ter 1/3 de nossa jornada de trabalho para horas atividades, pois um exemplo é quem possui carga horária de 1 ou 2 horas por semana e tem que abraçar todas as turmas e isso é muito complicado, além de cansativo. Outro problema que vejo é que muitos profesores continuam ano após ano, com carga horária baixa enquanto os demais trabalham dobrados, por quê?

Blog:O que realmente deve ser ensinado para os alunos de nossa comunidade?
Ana Luísa: Devemos não somente ensinar o que está no plano e sim valores morais, como ética, honestidade, entre outros.

Blog:Como é possível recuperar a escola pública?
Ana Luísa: Com a união entre todos os setores que atuam nela. Tendo, sempre, a comunidade para respaldar as ações previstas.

Blog:Que mensagem você deixa para os nossos blogueiros:
Ana Luísa: Não há outro caminho. Tem que estudar, para ter uma profissão, pois o mundo está muito competitivo e devemos estar atentos para esta nova era globalizada, senão ficaremos pra trás. Boa sorte para todos os blogueiros. Beijos.

Ana Luísa - Entrevista dada dia 28 de abril ao profesor Sandro Rosa




Espaço para Leitura

BIBLIOTECA MACHADO DE ASSIS
Pensamentos valem e vivem pela observação exata ou nova, pela reflexão aguda ou profunda; não menos querem a originalidade, a simplicidade e a graça do dizer.
Machado de Assis
  
Professor Cândido atendendo a Biblioteca
A Biblioteca Machado de Assis do Colégio Hipólito Ribeiro conta com um excelente acervo bibliográfico que facilita o acesso dos alunos a um amplo e variado material de pesquisa. Frequentemente, esta tem recebido obras literárias atualizadas e que são uma fonte inesgotável de inspiração para a leitura dos nossos alunos.

Coordenados pelo professor Paulo Brum, uma equipe de professores trabalha neste setor escolar, dinamizando o atendimento aos alunos e atualizando materiasl para facilitar a pesquisa deos nossos alunos.
Além do acervo, do material de pesquisa e das obras literárias, temos um grande número de livros do Banco do Livro que são repassados para os alunos utilizarem como suporte didático na sala de aula.

O mobiliário adequado e frequentemente renovado, dentro do possível para uma escola pública, favorecem o clima de leitura.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

VANGUARDAS EUROPEIAS

LITERATURA BRASILEIRA

Trabalhos realizados pelos alunos das 3ª séries do Ensino Médio (301-302) nas aulas de Literatura Brasileira com o prof. Sandro Rosa. Excelentes releituras das Vanguardas Europeias.



terça-feira, 19 de abril de 2011

Rubem Alves!

Postagem do texto, escrito pelo Prof. Sandro, enviado para a análise da coletânea de homenagens aos 40 anos da obra de Rubem Alves.
Eucaliptos e Jequitibás
Nos anos 90 tive a oportunidade de ler um livro, que mudou a minha concepção sobre educação: Conversas com quem gosta de ensinar de Rubem Alves – uma literatura extremamente pedagógica, mas com a convicção de que existe uma grande diferença entre professores e educadores. Rubem metaforizava suas ideias, comparando estes dois seres, parecidos, mas completamente distintos, com eucaliptos e jequitibás, afirmava “professores são eucaliptos, porque podem ser plantados, alinhados, crescem parecidos, seguem na mesma direção e apresentam o mesmo fim, suas raízes são curtas, breves, não se estendem muito, é muito fácil de encontrá-los; já os educadores são os jequitibás, árvores frondosas, que não podem ser plantadas e nem mesmo alinhadas semelhantemente, elas possuem vida própria, e possuem vida longa, suas raízes são, também, longas, profundas, impregnam-se na terra, consolidam sua existência, não são encontrados com facilidade, entre tantas outras árvores destacam-se pela imponência e pela convicção que a terra que o sustenta é capaz de lhe dar maiores possibilidades de crescimento.”
Os anos passaram e parece que a leitura de 20 anos atrás, ainda é contemporânea, e os mesmos modelos repetem-se. Hoje, após vários anos de trabalho, posso ver onde estão estas espécies da botânica pedagógica. O paradigma está mais vivo do que nunca, vivemos numa área territorial, marcada pelas plantações de eucaliptos, que se tornaram escravos de suas próprias desventuras, compõem campos delimitados e comuns, o sonho tem sido podado dia após dia, a recompensa – salário – fez com que até mesmos os eucaliptos que poderiam ser frondosos, também mirrassem. O sonho dos professores eucaliptos tornaram-se efêmeros, sem cores, até parece imagens surrealistas que mesclam o inimaginável com aquilo que se pode fazer e no entanto não se faz. Os jequitibás, onde estarão? Estão perdendo o terreno para as florestas cultiváveis, resultantes de laboratórios experimentais. Os jequitibás estão sem território para crescer e  tornar-se árvore e abrigar à sua sombra aqueles  que estão em busca de conhecimento. O ensinar está tornando-se pejorativo, o encanto está quase perdido – ainda bem que quase. O que era detestável no passado, hoje é o protótipo de trabalho. Ser competente está tornando-se inviável; o desencanto, o cansaço, o desânimo, a pouca vontade, o quase nada(...), quase nada está em voga. Eucaliptos ganham pouco, mas muito pelo que fazem. Ensinar é negociar o conhecimento é encantar-se ainda que não haja esperança.
Precisamos urgentemente de jequitibás, que cresçam com vontade que suplantem as dinastias de eucaliptos, que ressurgem como praga no meio educacional; precisamos de jequitibás que acreditam que neste terreno há nutrientes para desenvolver suas raízes; precisamos que os jequitibás suplantem, urgentemente, os eucaliptos, escravos do livro ponto, dos turnos exigidos, das mediocridades científicas, das baboseiras pedagógicas aprendidas à distância, da pouca leitura, da pouca eficiência, escravo de rotinas diárias. Onde estão os jequitibás, que miram na escola seu objetivo de sucesso, que fazem de seu ofício uma entrega, uma vocação, um elo entre o encanto e o sublime, jequitibás de folhas lisas, verdes pungentes, caule imponente e raízes que perfuram as camadas do solo e que não é qualquer vento que pode tombá-lo? Precisamos fazer renascer uma escola com terreno apto para receber as sementes de jequitibás, e não mais um lugar deteriorado de terra pobre que possibilita somente o crescimento, em fila indiana, de eucaliptos, que até apresentam um aroma singular, mas serve mesmo é para outras funções, que não a de sombrear e dar abrigo àqueles que sonham com o conhecimento. Espero que este desabafo não seja tarde, e que ainda exista no meio docente, pessoas que reflitam sobre seu papel e sobre sua função.
Enquanto não houver esta consciência, naufragaremos numa instituição precária, violenta e sem função alguma na sociedade, que nasceu da inércia e da pouca vontade de transformação.
Os eucaliptos gritam por direitos e querem receber nutrientes para fortificarem-se, pois sabem que seus dias estão contados e é bem provável que seu destino seja o de ser cortado para integrar uma bancada numa escola ou evoluir para ser um papel, onde alguém escreverá: Há diferença entre eucaliptos e jequitibás. Uma grande verdade dita por Rubem Alves.
Sandro Rosa – 17/04/11

domingo, 10 de abril de 2011

Perfil da Secretária Angela da Graça Cunha (Gracinha)

Gracinha, como é conhecida por todos, é Secretária do Colégio Hipólito Ribeiro por vários anos, onde se destaca pelo comprometimento e dedicação que dispensa para as tarefas da secretaria da escola. É uma pessoa especial para todos do colégio. Além de excelente profissional é uma colega singular, que faz sempre o melhor para ajudar os outros e promover o bom andamento deste estabelecimento de ensino.

Colega a Comunidade Hipólito Ribeiro presta esta homenagem a você! Parabéns!!!!!!

terça-feira, 5 de abril de 2011

Inovações no Colégio Hipólito Ribeiro

Inovações

A diretora do Colégio Hipólito Ribeiro destaca-se mais uma vez pelo trabalho que vem empreendendo neste educandário, procurando atender as necessidades básicas da escola e suprindo os espaços com propostas inovadoras.
Para os alunos dos anos iniciais a diretora está instalando um playground para que os nossos pequenos possam divertir-se e gostar ainda mais do espaço escolar. "O trabalho ainda está no início, mas é um ponto de partida para a aquisição de novos equipamentos." afirmou a diretora na manhã do dia 05, ocasião da instalação de escorregador, gangorra e balanços no pátio do prédio antigo.