domingo, 3 de julho de 2011

Redação...


Redação produzida pelo aluno YAN RESING – Turma 301 – nas aulas de Redação-Expressão

Proposta: Dissertar sobre “A Síndrome do Ninho Vazio”.

Pai e filhos: A hora da Separação

Nos últimos tempos, em um mundo corrido e estressante, diversos distúrbios comportamentais, chamados síndromes, têm aflorado. E um desses tem ganhado destaque, seja pelo seu nome ou por suas características – A Síndrome do Ninho Vazio. O seu curioso nome, que nos remete aos pássaros em geral, não se aplica aos animais, porém refere-se às mães que se separam de seus “filhotes”.
No entanto, a síndrome não é uma brincadeira. Ela atinge na grande maioria das vezes as mães, por serem mais ligadas aos filhos, mas os pais também podem padecer desse mal. Quando seus filhos aproximam-se da idade adulta, é chegada a hora de deixar a casa dos pais, seja para cursar uma faculdade, para morar sozinho ou constituir um novo núcleo familiar. Segundo relatos de várias mães, elas se sentem sozinhas, sem objetivos e pensam que já não fazem parte da vida dos filhos, fatores que podem ser agravados pela aposentadoria do trabalho ou até pela menopausa, o que pode fazer com que a síndrome evolua para um quadro depressivo. Outro fator possível é a morte de um filho, que pode piorar, ainda mais, esse quadro.
Por outro lado, a síndrome pode ser temporária e pode ser eliminada com tratamento. Acostumadas a cuidar de seus filhos, as mães devem saber conviver com essa nova fase. Elas devem estar preparadas para instituir uma nova rotina, devem manter um bom relacionamento social e, além de criar uma boa estrutura familiar, procurar novas atividades, como exercícios físicos, por exemplo. Afinal, procurar a melhor convivência possível com essa nova situação é o ideal.
Enfim, uma boa estruturação da rotina diária e do núcleo familiar torna mais fácil a adaptação a essa fase, então os pais dedem procurar manter sempre a sua intimidade e, caso não a tenha conseguido, devem tentar reacender o relacionamento, o que ajudará a transpassar as dificuldades.

Nenhum comentário: